um uivo
fino
gelou
dentro
da
pele
uma voz chamando
cabeça de vento
soprando
cortinas brancas
balança
estou no ventre
da mãe
sou
quieta e egoísta
só há noites
e barulhos para a sanidade ligar
só há noites
eu não quero mais levantar
GRITOS
barcos encalhados
céu colorido
sonho remisso, estão vindo
cordas laçadas
braços cruzados
sou
peixe sem asas
um pouco mais de tempo
para quem não tem tempo
de
pensamentos
que não saciam
a fome
meu negócio mental
de fazer tristeza reinar
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