19/12/2016

tóxico


eu corro para as águas
despejando-me em seu rio
os tambores ainda fazem barulho
engulo doses de lebranças e vomito depois
não me ponha em seu coração
tóxico, suspira para dentro da carne

despejando-me em seu rio
despejando-me em seu rio
sufoca-me em seus abraços

eu desejo uma noite de silêncio
correndo pelas árvores
a pele dos infames esta em minhas mãos
ouça o som dos avisos
adagas, espadas cravadas em peitos solitários
o frio corrói a espinha
mas o espirito grita por dentro

despejando-me em seu rio
despejando-me em seu rio

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